domingo, 28 de fevereiro de 2010

Te conto sobre minha história, te vejo com meus óculos vermelhos e te abraço com meus braços branquelos.
Minhas unhas te arranham pra não te deixar ir, mesmo assim não se fincam.
Hoje, conto minha história para um caderno, vejo janelas e abraço meu travesseiro, minhas unhas são pintadas de vermelho pra chamar sua atenção.
É claro que você se diverte, sua felicidade é transparente, mas o seu sucesso não é aparente.
Declaro que não desisti das palavras, e que tenho por elas um carinho imenso, mesmo que elas não me acompanhem quando sinto sensações indescritíveis, quando minha alegria é infinita e minha tristeza profunda.
Declaro que estou aqui, que tenho vontades... não ilusões, e sim conclusões.


Boa noite, te vejo quando dormir.

Conta: um, dois , três.
Para um pouco pra pensar, conta: quatro, cinco, seis; chegou a hora de ir.
Vou pra casa de lá, sem me esquecer da casa de cá.
Se eu pudesse, te levaria pra todas as minhas casas mas, principalmente, seria sua moradia.
vai, corre, anda. Seu tempo é mais longo que o meu, não se atrase; porque eu, não anseio para viver.
Cansei dos seus elogios,
cansei do seu olhar,
cansei dos seus compromissos,
cansei de despertar.

Só não cansei de querer-te mais e mais

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Me tira desse mundo, não quero esse calor de verão e esse frio de saudade. me deixa dormir, me deixa sonhar, me deixa cantar novamente; só não me deixe sozinha quando as luzes se apagarem.
caiu uma folha da árvore que eu mais gostava, e as poucos outras caíram também...-"tempos difíceis virão", disse a sábia árvore. Ela estava certa, sempre está, a natureza sempre nos avisa dos desafios que serão enfrentados. Tristes ventos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

mundo novo, saudade velha.


Todas aquelas pessoas, pintadas, rasgadas, maquiadas. Nenhuma se parecia comigo, a música era como palavras que vinham como conselhos, bebiam minha energia, celebravam o início.
solidão me acompanha, não me deixa, mesmo assim, nunca me perco dentro do meu mundo...ah, meu mundo, de castelos caídos e emaranhados de emoções e sentimentos escondidos, pois quando aparecem para o mundo real, se entristecem e voltam pra dentro de mim.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Uma floresta de escuridão.

nascem flores, cinzas e brancas. As cinzas, são rosas cheias de espinhos; e as brancas são lírios que caem semelhante a chuva que no mesmo instante cai sobre o telhado.
As nuvens começam a aparecer lentamente, carregadas, e encobrem todo o céu, as pessoas olham e tentam se proteger da tempestade que já começou. E as flores? essas que estavam brotadas, se escondem pois a água que as nutri, hj mata de abundância. O sol já não aparece e a escuridão persiste.




O sol que entra pela janela já não é mais o mesmo, me esfria. dormir é cada dia mais difícil; sonhar acordada, impossível.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Encanto, seu encanto transborda em sorrisos, em palavras bobas que só trazem alegria.
Mas a felicidade se torna frágil, ao trombar com as barreiras. Amigos, casa, orações, oportunidades, uma outra família de coração; as vezes parece ser muito comparado simplesmente a felicidade pura. Seu rosto já não sai da minha cabeça.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Carnaval



meu verão com verotina.
cada dia esquenta mais, a distância já faz parte e o caminho...tanto faz.
é carnaval, eu sambo na minha cama, meu trio elétrico é movido a água.
as cores já são impossíveis de definir, mas sei que são belas. Sinto falta das mãos que me fazem adormecer.